Sem condições

Policiais pedem desligamento do Gaeco

Um tenente e seis policiais militares pediram desligamento do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Curitiba, braço armado do Ministério Público do Paraná. Eles alegaram que não tinham estrutura suficiente para trabalhar e deverão retornar aos batalhões de origem.

De acordo com Leonir Battisti, coordenador estadual dos Gaecos, a cada serviço os oficiais determinam quais policiais irão atuar. Quando este tenente pediu o desligamento, a equipe que trabalhava com ele optou por sair também.

Outro fato que motivou a saída dos policiais é a instabilidade do grupo, gerada pelo impasse com o governo estadual, e pela ameaça do comando geral da Polícia Militar de trocar os policiais cedidos para as atividades no Gaeco.

Para manter as mais de 200 investigações que estão em andamento, Battisti tentará montar uma nova equipe. “Temos um major conosco e ele deve indicar quais policiais poderão substituir os que pediram o desligamento”, relata.

Apesar dos problemas, Batistti está otimista e acredita que é possível continuar trabalhando com os recursos que o Gaeco já possui. “Por óbvio a questão da estrutura poderia ser melhor, mas todo esse grande serviço do Gaeco, reconhecido pela sociedade, é feito apesar dos eventuais e pontuais problemas. Faz parte da vida”, conformou-se.

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