A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já identificou dois suspeitos de terem matado Cauê da Silva Ferreira da Cruz, 7 anos, na tarde de domingo, na Vila Torres, Prado Velho. Entre os principais motivos do homicídio, é investigada dívida de R$ 80 que a família tinha e a mudança para o “outro lado” da vila.
Cauê, a mãe, Cláudia as Silva Cruz, 32, e a irmã de 10 anos voltavam do mercado, onde foram comprar refrigerante, quando foram baleados. O menino foi ferido no pescoço e morreu no hospital. A mãe levou tiro no pé e já recebeu alta, mas a filha, atingida no fêmur, ainda se recupera no hospital. Na hora dos tiros houve corre-corre. As vítimas foram levadas ao hospital por moradores e as ruas voltaram à calma.
“Os disparos não eram para atingir o garoto e sim a mãe ou algum parente dele”, afirmou o delegado Fábio Amaro. O policial ouviu testemunhas e descartou envolvimento da vítima com tráfico de drogas.
Os assassinos seriam um adolescente e um jovem, que já respondeu por homicídio. “Eles seriam da ‘gangue de baixo’ da Vila Torres”, comentou o delegado.
Ameaças
As vítimas moravam na “parte de baixo” da vila, mas se mudaram para a “parte de cima” por sofrerem ameaças, por causa da dívida de R$ 80. “Não sabemos se o motivo desse atentado foi a dívida, a mudança de lado na vila ou a guerra entre gangues da região”, explica o delegado. “Podemos afirmar que eles não tinham a intenção de assassinar o garoto”.
A polícia deve pedir, nos próximos dias, mandados de prisão dos suspeitos e divulgar as fotos para que eventuais denúncias anônimas possam ser feitas à DHPP. O disque-denúncia da divisão é o 0800-643-1121.