Novas pistas coletadas pela polícia podem complicar ainda mais a situação da família Petrovich. Alguns de seus membros são considerados, pela polícia, principais suspeitos de envolvimento no assassinado de Giovanna dos Reis Costa, 9 anos. Na casa deles, foram recolhidos fios de cabelo no ralo do banheiro, que serão confrontados com os da menina, provavelmente, por meio de exame de DNA.

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Por enquanto, o indício mais forte que a polícia dispõe é o envelope com o nome da menina, encontrado em uma das casas onde Vera Petrovich prestava consultas espirituais, no centro de Curitiba. Vera, seu filho Pero Petrovich Theodoro e a namorada dele, de 15 anos, começaram a ser investigados no dia 17 de abril, quando as roupas da criança foram encontradas em um terreno baldio, ao lado da casa onde os três moravam, em Quatro Barras.

Compras

Numa primeira vistoria na residência os policiais recolheram um colchão, um tapete de banheiro e algumas roupas que estavam de molho. Os policiais também descobriram que, um dia antes de a menina ser encontrada morta, a namorada de Pero comprou vários produtos de limpeza, como água sanitária e sacos de lixo, em um mercado da região. Porém, a polícia não encontrou nenhum destes produtos na casa. Isso causou estranheza aos investigadores, uma vez que o corpo da criança foi lavado, de acordo com o médico legista que fez a autópsia na menina.

Os policiais também desconfiaram da compra, uma vez que nenhum dos moradores era acostumado a fazer faxina e a empregada garante que não usou os produtos comprados.

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Mediante essas desconfianças, na sexta-feira foram expedidos mandados de busca e apreensão em quatro casas da família em Curitiba, e em uma delas, na Rua Riachuelo, a polícia encontrou o envelope com o nome de Giovanna. Antes disso, Pero ficou preso alguns dias quando se apresentou na delegacia, no dia 20, com identidade falsa, porém foi liberado na semana passada. Nenhum membro da família foi encontrado durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão.

Crime

Giovanna desapareceu na tarde do dia 10 de abril, quando saiu de sua casa para  vender rifas de Páscoa para a escola. Ela foi encontrada morta dois dias depois, em um terreno baldio, no Jardim Patrícia, em Quatro Barras.

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A menina estava nua, com o corpo amarrado, dentro de um saco de lixo. Ela tinha sinais de agressão e violência sexual.