A Delegacia de Homicídios diz que tem o nome e apelidos de integrantes das gangues do São Braz suspeitos de assassinatos e até sabe onde alguns moram. Porém, alega que não pode fazer nada, porque não tem ajuda dos moradores do bairro, nem pessoas que denunciem os bandidos.

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Neste ano, quatro jovens já morreram por conta da rivalidade entre os grupos e a população está amedrontada. “Temos suspeitos em todos os casos de morte, mas qualquer informação pode ajudar na prisão dos assassinos”, disse um investigador. Qualquer pessoa pode ligar, anonimamente, para a DH pelo telefone 3363-0121. “As investigações estão prontas, mas precisamos de testemunhas”, completou.

O tenente Alves, comandante da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), garantiu que o São Braz terá patrulhamento ostensivo. “Sempre que a população vir algo suspeito acontecendo, seja tráfico ou consumo de drogas, pessoas armadas ou carros suspeitos, devem ligar imediatamente para o 190”, alertou o policial. Na tarde de ontem, ele determinou que algumas viaturas do seu comando patrulhassem a região.

Como os moradores não denunciam, o trabalho da polícia fica desacreditado e os integrantes das gangues, mesmo monitorados, exibem armas, dinheiro de origem duvidosa e trocam ameaças no site de relacionamentos Orkut, inclusive à polícia e à imprensa.

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Depois das denúncias feitas ontem pelo Paraná-Online, alguns integrantes, supostamente das gangues Vila do Sapo (VDS) e Turma de Cima, da Vila Torres, trocam recados no site e afirmam que a imprensa atrapalha a vida deles, e sugerem que alguma coisa seja feita.

Ameaças

Enquanto trabalho não avança, continuam ameaças pela internet. (Reprodução internet)

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