Através de uma varredura feita na tarde de ontem na região onde a esteticista Eonides Terezinha Ferreira, 51 anos, foi encontrada morta no domingo, policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) descobriram o local onde a vítima foi atacada e morta. O assassino arrastou o corpo até o matagal, ocultando-o. Onde foi encontrado, não havia sinais de sangue.
Além do Cope e da delegacia de Campo Largo, participam das investigações a Delegacia de Homicídios (DH) e setores da Polícia Militar (PM). O delegado Wilciomar Voltaire Garcia, de Campo Largo, informou que Eonides foi assassinada no bosque de uma pousada da região de São Luiz do Purunã, situada a cerca de um quilômetro da casa de campo que ela havia comprado há duas semanas.
Segundo o delegado, o bosque é aberto e qualquer pessoa pode ter acesso. No local, encontraram manchas de sangue e um pedaço de pau. Peritos do Instituto de Criminalística foram acionados para recolher novas provas que possam levar até o autor do crime.
Ontem, oito funcionários da pousada foram ouvidos pela polícia mas disseram não ter visto ninguém estranho naquela manhã. A polícia deve ouvir nos próximos dias outras testemunhas, entre elas um homem a quem Eonides teria pedido informação sobre a localização do bosque e uma criança que estava hospedada na pousada com os pais.
“Esta criança disse ter ouvido gritos de socorro da mulher por volta de meio-dia do domingo”, contou o delegado. Há informações de que uma das testemunhas teria visto um motoqueiro saindo do bosque segurando uma foice, o que não foi confirmado pelo delegado.
Crime
Eonides foi morta com golpes de objeto cortante, possivelmente uma foice, enxada ou facão, que deixaram sua cabeça desfigurada. A esteticista passava seu primeiro fim de semana na casa e, por volta de 10h saiu para passear com o cachorro.
Como a vítima estava vestida apenas com uma camiseta, é possível que tenha sofrido violência sexual, o que será constatado pelo laudo do Instituto Médico-Legal (IML).
