A polícia prendeu nesta terça-feira (26) três suspeitos de envolvimento no assassinato do motorista de ônibus Rubens Cesar da Silva, 41, ocorrido no último dia seis em São José dos Pinhais (Grande Curitiba). O suspeito de efetuar o disparo que matou Silva segue foragido.

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Segundo o delegado Osmar Dechiche, investigações realizadas desde o dia do crime levaram os policiais à prisão de Marcos Ariel Krama, 32 anos, Jean Diego Moreira Cruz, 20, e Paulo Ricardo de Lima, 19. Eles foram presos em casa, no Quississana, bairro em São José dos Pinhais. O quarto suspeito, Elias Josiel Patene Alves, 18, é procurado pela polícia, que possui mandado de prisão preventiva contra ele.

“Krama é o mandante do crime. Ele pagou R$ 1 mil para que Alves e Cruz matassem o motorista. Ele acreditava que sua namorada, a cobradora do ônibus, fosse amante de Silva”, explicou Dechiche, responsável pela Delegacia de São José dos Pinhais.

Segundo a polícia, no dia do crime, uma moto, pilotada por Cruz, se aproximou do ônibus dirigido pela vítima. Alves, na garupa, efetuou o disparo, que matou o motorista na hora. Após o crime, os suspeitos fugiram.

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Lima teria emprestado a arma do crime, um revólver calibre 38. “A arma foi encontrada em um matagal próximo ao Parque Iguaçu, onde Cruz disse que ela estaria. Lima disse não ter ganhado nenhum valor em dinheiro pelo empréstimo da arma”, afirmou o delegado.

De acordo com as investigações, Claudete Batistel Martins, 35, cobradora do ônibus, não teve nenhuma participação no crime, e negou ter tido qualquer envolvimento amoroso com o motorista.

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Krama e Cruz foram autuados por homicídio e Lima por porte ilegal de arma de fogo. A arma do crime foi encaminhada ao Instituto de Criminalística. O trio está preso na carceragem da delegacia de São José dos Pinhais, onde aguardam decisão judicial. As investigações continuam para cumprir o mandado de prisão expedido contra Alves.

O Crime

Silva era motorista da empresa Auto Viação São José. No dia do crime, cumpria a linha Bairro a Bairro 3, quando foi baleado às 12h30. O crime foi testemunhado pelos passageiros do ônibus e pela cobradora, Claudete.