Policiais civis do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) prenderam, na manhã de ontem, em Araucária, Marco Aurélio Monteiro, 26 anos, acusado de integrar a quadrilha que assaltou o Banco Real, em dezembro do passado. A polícia ainda suspeita que a mesma quadrilha tenha assaltado a Joalheria Aristides, em setembro. Segundo a polícia, o grupo é formado por seis pessoas. ?Nós já prendemos cinco e já temos o outro integrante identificado?, afirmou o delegado operacional do Cope, Renato Bastos Figueiroa.
Desde o assalto à joalheria, no centro, o Cope investiga o caso. Segundo o delegado, quando o Banco Real foi assaltado, no final de dezembro, a polícia descobriu que os dois crimes foram cometidos pela mesma quadrilha. Foram roubados do banco R$ 412 mil.
A polícia ainda descobriu que Monteiro ameaçava as testemunhas do assalto à joalheria. ?Ele estava mandando bilhetes para algumas testemunhas. Ele as ameaçava afirmando que as mataria caso fosse reconhecido como o autor do assalto?, contou o delegado. Monteiro deixou um dos bilhetes no veículo de uma das testemunhas. Foi quando o Grupo de Diligências Especiais do Cope descobriu onde Monteiro estava.
Foram presos Ronaldo Adriano Stranhoto, 24 anos, e seu irmão Rodrigo Stranhoto, 26, Célio Afonso da Silva, 31, e Cleonice do Rocio Leichsering, 30. Os irmãos Stranhoto foram presos por outros crimes e por outras unidades da Polícia Civil, assim como Cleonice. Todos participaram dos dois assaltos, segundo a polícia.