| Foto: Átila Alberti |
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| Silvia, Silvana, Edison e Clodoaldo são só uma parte do grupo. continua após a publicidade |
Acusados de integrar uma quadrilha que lesava aposentados em todo o Brasil, Clodoaldo Sobral da Silva, 40 anos, Silvia Sofia Pereira Ramirez, 47, Silvana Vicaelli, 43, e Edison Luís dos Santos, 43, foram presos por policiais da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas.
Os golpistas faziam empréstimos, abriam contas correntes e solicitavam cartões de crédito, em nome dos idosos, com os quais efetuavam compras. Com eles foram apreendidas diversas carteiras de identidades com nomes de vítimas e fotos de mulheres e homens, que ainda não estão identificados pela polícia, além de inúmeros CPFs, cartões de crédito e bancários. Com o quarteto a polícia ainda encontrou pares de sapatos e televisores, comprados com documentos falsos.
Vítimas
As investigações começaram após diversos idosos procurarem a delegacia para registrar boletins de ocorrência de que estavam sendo vítimas de estelionatários. Durante os trabalhos, os policiais apuraram que um dos golpistas teve a fotografia divulgada pelo Paraná-Online, no dia 7 de fevereiro deste ano, quando foi preso João Luiz Freitas Ribeiro, 27, por aplicar golpes contra aposentados. Ele também faz parte da quadrilha e teve os documentos apreendidos, com sua foto, novamente.
No último dia 31, o Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), prendeu seis pessoas em um apartamento no Pilarzinho, onde eram fabricados documentos falsos. Entre elas estava Adriana Santana Sobral da Silva, mulher de Clodoaldo, que é apontado como chefe da quadrilha pela polícia. Com as informações da prisão efetuada pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e do Nurce, o delegado Vinícius Augustus de Carvalho começou os trabalhos e chegou ao quarteto.
Golpe
O delegado Marcus Vinícius Michelotto, titular da Estelionato, acredita que os golpistas estão agindo há mais de dois anos. ?Eles procuraram os aposentados e ofereciam produtos para venda para obter os dados das pessoas. Algumas vezes diziam que trabalhavam para o governo Lula e estavam cadastrando pessoas para receber benefícios federais?, salientou o delegado.