Um dos suspeitos de envolvimento na morte do tenente-coronel da Polícia Militar João Antônio Pazinatto, 56 anos, foi preso terça-feira (25), em Balneário Camboriú (SC). Maikon Rubens Bonete Alves, o “Bauduco”, 27, teria conduzido um veículo até a vítima e seu irmão Jefferson Bonete Alves, o “Gardenal”, 24, atirou. O atirador está foragido.
O delegado Rubens Recalcatti, titular da Delegacia de Homicídios, explicou que um dos irmãos levava a filha para a escola, quando viu o coronel acompanhado de Débora Cristina Nunes Zavaski, 30, dentro de um carro, na tarde de 3 de outubro do ano passado.
Sem explicação
Segundo as investigações, Maikon e Jefferson estavam no Golf placa DIR-5566 e seguiram o coronel. O casal foi assassinado na Rua Adda Macaggi e a motivação do crime ainda é investigada. A polícia suspeita que os irmãos descobriram que Pazinatto era policial e o mataram para evitar que ele atrapalhasse alguma atividade ilícita.
Três meses depois do crime, a DH ouviu os irmãos, que negaram o crime. Entretanto, pelos indícios apurados pela polícia, a Justiça decretou a prisão deles. Maikon foi localizado através de uma parceria da polícia paranaense com a delegada Luana Backes, de Itajaí (SC). Ele nega o crime.
Dominó
A morte do coronel e da mulher teve consequências. O pai de Maikon e Jefferson, Márcio Alves, 57 anos, foi assassinado a tiros de fuzil em Pinhais, no dia 7 de maio. Testemunhas garantem que o assassino usava farda da PM.
Dois dias depois, o irmão de criação de Maikon e Jefferson, Marco Aurélio Machado, 35 anos, o “Marquinhos”, também foi assassinado na Rua Adda Macaggi. Ele morava em frente ao local onde aconteceu o duplo homicídio.
