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Dois suspeitos de estuprar e matar Tatiane da Cruz Bueno, 17 anos, em Tijucas do Sul, foram presos por investigadores da delegacia de São José dos Pinhais. A garota foi encontrada morta, no início da manhã de segunda-feira, numa plantação de pinus, com marcas de asfixia, o pescoço quebrado e parte do corpo queimado.

O pedreiro Deydiwes Tomio, 18 anos, confessou o assassinato, mas negou o estupro, e o chacareiro Fernando Carvalho de Bastos, 20, negou o crime. A polícia procura pelo pedreiro Leandro Raimundo de Matos, 25, suspeito de ter participado da atrocidade.

A vítima estava num bailão com os autores do crime, quando, por volta das 3h30, foi convidada para ir a outro lugar. Segundo a polícia, todos tinham tomado bebida alcoólica e os rapazes haviam consumido drogas dentro da danceteria. Os três deixaram o local no Uno do pai de Leandro, com a vítima e mais dois colegas.

Carro

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“Eles deram carona aos dois amigos até parte do caminho e seguiram para perto de um lixão, nas proximidades da BR-376”, contou o delegado Gil Tesseroli. Dentro do Uno, Tatiane teria sido violentada e asfixiada.

A garota foi levada inconsciente até a plantação de pinus, na área rural do município, na tentativa de ocultar o corpo. Os três teriam se assustado ao perceber que jovem ainda estava viva. Tatiane foi, então, agredida com chutes no pescoço e teve o corpo parcialmente queimado para que não fosse identificado.

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Investigadores entraram em contato com frequentadores do bailão e descobriram que Tatiane fora vista pela última vez ao lado de Deydiwes, Fernando e Leandro. Ela conhecia os rapazes e já havia saído com um deles.

Localização

Na terça-feira, Deydiwes foi encontrado em sua casa, em Tijucas do Sul. Fernando foi localizado próximo de Joinville, na casa da companheira. Leandro não foi encontrado, porém o advogado dele já entrou em contato com a delegacia prometendo apresentá-lo em breve. O carro do pai de Leandro está apreendido para perícia.

O delegado aguarda o laudo do Instituto-Médico Legal (IML) que confirmará a causa da morte e a violência sexual. “Tudo indica que ela morreu em decorrência da fratura do pescoço”, afirmou.

A dupla está presa preventivamente pelos crimes de estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Os três não tinham passagem pela polícia.