Maximiliano de Oliveira, 19 anos, foi apresentado na Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) como um dos participantes do roubo que resultou na morte do delegado aposentado, Leônidas Kuzma, 58 anos, na madrugada do dia 16 de fevereiro deste ano. No assalto, o delegado recebeu um tiro no peito e morreu ao dar entrada no Hospital do Trabalhador. No mesmo dia, Jeferson de Lara, 22 anos, e Márcio de Lima da Silva, o "Canelinha", foram detidos por policiais militares, suspeitos do crime.
Maximiliano foi indiciado pelo crime de latrocínio, mas afirmou não ter envolvimento com o crime. Ele disse que conhece Jeferson e Márcio, porque moram na mesma região. "Não devo nada e não estava junto com os dois", afirmou. Maximiliano foi preso na quarta-feira da semana passada, após tentar furtar uma casa na Vila São Pedro, Xaxim. Ele estava recolhido no xadrez do 7.º Distrito Policial (Vila Hauer) desde então e, na manhã de ontem, foi transferido para a Delegacia de Furtos e Roubos para ser interrogado.
Crime
De acordo com a polícia, na data do crime, Lêonidas passou a madrugada em um bar, no bairro Capão Raso, e deu carona a duas mulheres e a um homem até a residência deles no Xaxim. O policial parou o seu Sportage placa AJU-3777, na Rua Martiniano Cecon, Parolin, quase esquina com Rua Nova Fátima, local onde o casal desceu.
O aposentado teria permanecido dentro de seu veículo acompanhado por uma das mulheres, momento em que foi abordado por dois indivíduos. Acredita-se, que os bandidos deram voz de assalto e o delegado não quis abrir o veículo. Um tiro foi disparado de fora para dentro do carro, atingindo o peito de Leônidas. Um dos assaltantes entrou no Sportage e roubou o aparelho de som.
Obtidas as descrições dos marginais, os soldados Correia e Diniz realizaram buscas pela região e conseguiram prender Jeferson, portando um revólver. Posteriormente, "Canelinha" também foi detido. A arma apreendida não foi a mesma usada para matar o policial. Os detidos têm antecedentes criminais.
