Investigação

Polícia mantém sigilo sobre caso Louise Maeda

Depois da prisão de Elvis de Souza, 20 anos, na manhã de quinta-feira, a polícia deve permanecer no silêncio sobre o assassinato da estudante Louise Maeda até segunda-feira. O delegado Marcelo Lemos de Oliveira analisa as informações colhidas e prefere trabalhá-las durante o fim de semana.

Marcos Antônio Germano, advogado de Elvis, também preferiu permanecer calado, a pedido do delegado, e não revelou o conteúdo do interrogatório de seu cliente, que durou cerca de quatro horas.

Ele somente disse ao Paraná Online que Elvis não foi autor dos disparos contra Louise. Ao contrário do que Elvis falou no ato da prisão, o advogado não afirmou que seu cliente é inocente e aguarda o resultado de perícias, para se pronunciar.

Versões

Já Ana Carolina Castro, advogada de Márcia do Nascimento, que foi presa junto com Fabiana Perpétua de Oliveira, pronunciou-se ontem, num programa de televisão.

Segundo relatou, Márcia esteve no carro com Elvis, Fabiana e Louise. Sua cliente afirmou que ouviu os disparos, mas não sabe quem atirou. Ainda disse à sua advogada que foi Fabiana quem arquitetou toda a trama, por causa de “picuinhas” no trabalho. Mas que estes desentendimentos nada tinham a ver com desfalque no caixa da iogurteria em que as três moças trabalhavam.

Essas informações da advogada já seriam a terceira versão de Márcia, desde que Louise desapareceu. Na primeira vez, disse que tinham combinado de sair, mas todos desistiram e cada um foi para sua casa.

Depois de presa, ela incluiu Elvis na história e disse que todos foram a um bar. Mas que depois, Elvis foi embora de carro com Fabiana e Louise e Márcia ficou no bar.

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