O corpo da menina de 8 anos que morreu de leucemia e teve o túmulo violado por vândalos na madrugada de terça-feira, no cemitério de Rio Branco do Sul, não foi liberado pelo Instituto Médico-Legal (IML), que ainda realiza exames para apurar se houve vilipêndio a cadáver.

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A informação é do delegado Wilciomar Voltaire Garcia, da delegacia do município, que investiga o caso. “Conversei com o diretor do IML. Ele me informou que todos os exames possíveis estão sendo feitos para que não seja necessária uma exumação de cadáver”, ratificou ontem.

Segundo o delegado, várias pessoas já foram interrogadas, entre elas dois andarilhos que foram flagrados rondando o cemitério, mas que, em princípio, não têm relação com o ocorrido. “Acredito que, quem fez isso, são pessoas que têm costume de pular o muro do cemitério para furtar flores recém-colocadas nos túmulos e procuram por objetos de bronze e outros objetos. É possível até que eles tenham assistido ao sepultamento”, teoriza o delegado.

O corpo da criança – que sofria de síndrome de Down e foi sepultada na manhã de segunda-feira – foi encontrado pelo coveiro. O caixão foi retirado do túmulo, cujos tijolos estavam quebrados. A perícia constatou que as roupas da menina e pedaços de algodão colocados nos orifícios do corpo foram retirados.

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