A polícia investiga o assassinato de quatro mulheres, no fim de semana. O crime de maior repercussão foi a morte da educadora social Marilda de Jesus Alves, a “Mari”, encontrada morta a facadas no Parque Náutico, Boqueirão, no sábado. “Temos informações importantes a respeito do caso. A motivação tende à passionalidade”, disse o delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios.

continua após a publicidade

O Corsa da vítima foi localizado abandonado no Boqueirão na noite de sábado. A bolsa e dois celulares da vítima desapareceram. “Mari” era divorciada, tinha três filhos, e trabalhava como educadora social em um Centro Municipal de Educação Infantil. Uma parente da vítima disse à Tribuna que “Mari” era excelente mãe e professora e não usava drogas.

Limite

Na mesma manhã, outra mulher foi morta a facadas em um rio na Rua Nações Unidas, Cidade Jardim, em São José dos Pinhais, próximo às cavas onde “Mari” foi achada. A mulher, de 1,62 metro e 50 quilos, não foi identificada. Ela vestia duas blusas de moletom, uma verde e azul e outra cinza e rosa, duas calças (jeans e marrom) e chinelos brancos.

Segundo a PM, perto do corpo havia cachimbos para uso de crack. Como o crime aconteceu no limite com Curitiba, a delegacia de São José dos Pinhais informou que a de Homicídios vai investigar o crime.

Festa da Laranja

A garota encontrada morta, em decomposição, em Rio Branco do Sul, foi identificada no Instituto Médico-Legal (IML). Aline Geovana dos Santos, 23, estava desaparecida desde 7 de junho, depois de participar da Festa da Laranja de Cerro Azul. O corpo foi localizado, por volta das 11h30 de domingo, na Estrada Principal Itaretama, área rural do município.

continua após a publicidade

A quarta mulher vítima da violência foi uma jovem ainda não identificada no IML. Ela foi assassinada a tiros e morreu no Centro Municipal de Urgências Médicas no Fazendinha. O corpo deu entradas às 1h45 de ontem no IML. Ela tem 1,65 metro e 78 quilos.