A Polícia Civil de Curitiba está investigando a morte do representante comercial Francisco Carlos Stroka, de 53 anos, ocorrida hoje. Ele teria sido agredido na madrugada de sexta-feira por pessoas que participavam de festa em uma casa que, segundo o advogado da família de Stroka, Edigardo Maranhão, é alugada pela Renault para seus funcionários franceses num condomínio de Curitiba. Segundo Maranhão, um francês e um brasileiro foram os responsáveis pelas agressões.

O representante comercial estava em coma no Hospital Cajuru e teve a morte cerebral registrada hoje de manhã. Segundo Maranhão, Stroka tinha fraturas nas partes anterior e posterior da cabeça. ?A Polícia Militar esteve no local e não tomou nenhuma providência?, acusou o advogado. Segundo a assessoria de Imprensa da PM, o boletim feito pelos policiais diz que houve uma briga e que Stroka teria passado mal e caído no chão. Os policiais teriam acionado o serviço de atendimento a traumas do Corpo de Bombeiros.

Stroka foi à casa porque a festa estaria incomodando outras famílias, que chamaram sua mulher, síndica do condomínio. Ao primeiro apelo, o barulho diminuiu, mas durante a madrugada novamente os vizinhos reclamaram. A síndica chamou os policiais e foi com o marido à casa onde começou a discussão. Pela denúncia, um francês e um brasileiro, não identificados, teriam agredido Stroka com socos e chutes. A investigação está sendo feita em sigilo.

A assessoria de Imprensa da Renault disse que a empresa lamenta o ocorrido, mas que não lhe caberia comentar, pois o incidente foi em festa particular, não organizada pela Renault e fora do horário de trabalho dos funcionários.

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