Ao limpar o quarto de uma pensão na Rua Anacleto Cardoso do Amaral, no Ganchinho, onde um homem foi assassinado dias depois de se hospedar, o proprietário do estabelecimento localizou uma carteira de trabalho que poderá ajudar a Polícia Civil na investigação do crime.
O corpo de Rodrigo Nonato dos Santos, 29 anos, conhecido como “Negão”, permanece no Instituto Médico Legal de Curitiba. Ele foi morto com cinco tiros em cima da cama, à 0h30 de 10 de fevereiro.
“Ele era de Minas Gerais e a família provavelmente não tem conhecimento da morte dele”, deduz o delegado Rubens Recalcatti, responsável pela investigação na Delegacia de Homicídios.
Alguns dias depois do crime, um adolescente foi preso pela Polícia Militar com um revólver calibre 38. Denúncias apontaram o jovem como autor dos disparos. Um exame balístico no Instituto de Criminalística deverá indicar se a arma é a mesma usada para o crime. O adolescente negou participação no homicídio.
Outro
Quatorze dias depois da morte de Rodrigo, um garoto de 14 anos foi morto na mesma rua. Charles de Lima Carvalho estava na frente da casa do avô quando viu dois desafetos.
Ele correu para dentro da residência, mas foi atingido por um tiro na barriga, no banheiro. O garoto foi apreendido juntamente com outros dois menores em 6 de dezembro, acusado de roubar um mercado.Em 17 de janeiro ele foi solto e passou a receber ameaças. “A morte dele tem relação com disputa por pontos de venda de drogas na região”, afirma Recalcatti.