Dirceu Gouvea, 35 anos. Este é o nome do acusado de assassinar a pensionista Floricena Varela Firmino, 66 anos, encontrada morta dentro de um poço, em sua casa, na Rua André Moro, 42, no bairro Santos Dumont I, em São José dos Pinhais, às 11h de sexta-feira. A informação é do delegado José Roberto Jordão, titular da delegacia local, que irá solicitar à Justiça a prisão temporária de Dirceu.
Jordão apurou que ele era inquilino de Floricena e os dois discutiram na terça-feira, provavelmente por divergências sobre o pagamento do aluguel. A pensionista foi assassinada com um golpe, provavelmente paulada, na cabeça, teve os pés amarrados e foi jogada dentro do poço. Em seguida, o autor tampou o poço e colocou um pacote de cal em cima. A casa estava toda revirada e desapareceu um televisor e alguns pequenos objetos. No mesmo dia do encontro do cadáver, a polícia localizou os objetos no quarto de Dirceu. “Tudo indica que a morte ocorreu devido a discussão e depois o criminoso resolveu se apoderar dos pertences da vítima. Não podemos esquecer que houve o roubo e o caso poderá ser caracterizado como latrocínio”, afirmou Jordão.
Sumiço
Ele disse que após a morte, que ocorreu quatro dias antes do encontro do corpo, o inquilino permaneceu em sua residência como se nada houvesse acontecido. Floricena só foi achada na sexta-feira após surgirem comentários entre os vizinhos de que ela estaria dentro do poço. A polícia foi acionada por familiares e o cadáver retirado do poço. No momento em que o corpo foi localizado, Dirceu permanecia no local, mas quando os policiais começaram a chegar e a indagar os moradores e parentes sobre o que teria ocorrido, Dirceu desapareceu. “Isto é mais um indicativo de sua culpa, além dos objetos encontrados em seu quarto”, salientou o delegado.
