Polícia Federal faz superapreensão de ecstasy

Após dois meses de investigação sobre o tráfico de ecstasy em Curitiba, a Polícia Federal realizou a maior apreensão da droga – este ano – no Paraná e uma das maiores do Brasil. Carlos Alberto Américo Reis, 19 anos, Vanderlei Américo Rodrigues, 34, e Moacir Barcki, 27, foram apanhados com 3.750 comprimidos de ecstasy e 41 gramas de maconha, na sexta-feira, na Cidade Industrial, quando trafegavam em um Vectra. Além da droga, foram apreendidos três telefones celulares e o veículo. O trio foi autuado em flagrante por tráfico de drogas.

A delegada Priscila Fanini, chefe da Comunicação Social da PF, informou que os agentes apuraram que Carlos e Vanderlei estavam "abastecendo" as festas "rave" e bares de Curitiba. "As informações eram de que eles eram os principais fornecedores da cidade", salientou a policial. Às 19h30 de sexta-feira, os agentes fizeram a abordagem na Cidade Industrial. "Como o Moacir estava junto, foi autuado em flagrante, mas até então não tínhamos conhecimento que ele também distribuía a droga", ressaltou a delegada.

Em seu interrogatório à PF, Carlos contou que comprou o entorpecente em São Paulo, pelo valor de R$ 6 mil. Ele afirmou que cada comprimido de ecstasy seria comercializado por R$ 100,00 e a distribuição seria feita por Moacir e Vanderlei. "Porém as investigações apontaram que o Carlos também distribuía", disse Priscila.

Dos três presos, apenas Moacir tem passagens pela polícia. Ele tem dois mandados de prisão por uso de moeda falsa, em Santa Catarina, e furto, em Goiás. A delegada informou que as investigações continuam no sentido de apurar outras pessoas envolvidas no tráfico de ecstasy.

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