Polícia Federal briga por reajuste salarial

Policiais federais de todo Brasil paralisaram suas atividades, ontem, para reivindicar reestruturação salarial. No Paraná, houveram mobilização em Curitiba, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Guaíra, Cascavel, Londrina, Maringá, Guarapuava e Paranaguá. Na capital, os policiais passaram o dia na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal, no Santa Cândida.

“Estamos com nossos salários defasados desde 2006. Nos últimos anos, das carreiras típicas de Estado, fomos a que tivemos uma das menores reestruturações salariais (com reajuste de 83%). Executamos trabalhos de grande risco, lidando com todo tipo de marginalidade”, reclamou o presidente do Sindicato dos policiais Federais no Estado do Paraná (Sinpef-PR), Sílvio Renato Fernandes Jardim.

Projeto

Os policiais, de acordo com Sílvio, já têm um projeto de reestruturação salarial construído. O documento está no Congresso Nacional desde março. “O governo federal tem se mostrado pouco sensível a nossas reivindicações. A categoria não elimina a possibilidade de deflagrar uma greve geral”, afirmou.

Boa parte dos serviços executados pela PF foram afetados, ontem. Os trabalhos de investigações foram suspensos. Porém, foram mantidas operações já em andamento, emissão de passaportes emergenciais, custódia de presos, plantões e fiscalizações em áreas de fronteiras, portos e aeroportos. Em todo País, são cerca de 10 mil policiais federais, 800 no Paraná.

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