Em continuidade às diligências para combater a prostituição praticada em alguns estabelecimentos que usam a denominação “bar” como fachada, a Polícia Civil de Arapongas prendeu em flagrante por favorecimento à prostituição, José Roberto Mordiga, 52 anos, proprietário do Bar e Lanchonete Pinheirão, localizada na Avenida Maracanã.

Por volta das 19h30 da última segunda-feira, a polícia constatou a presença de três mulheres maiores de idade, vindas de Londrina, Jesuíta e Marialva, respectivamente, no bar. Segundo a polícia, as mulheres confirmaram em depoimento prestado a autoridade policial, que as mesmas freqüentavam o local exclusivamente para a prática de “programas amorosos”, com o consentimento e participação de José Carlos Mordiga. Elas declararam que Mortiga cobrava dos clientes uma taxa de R$ 10 pelo uso do quarto, e que o lucro do bar também era decorrente do valor cobrado pelas doses de bebida alcoólica e cervejas, consumidas no local a R$ 5.

Conforme o delegado Valdir Abrahão da Silva, titular da 30.ª Delegacia de Arapongas, as mulheres foram ouvidas e liberadas em seguida. “O proprietário do estabelecimento foi autuado em flagrante pela prática de manter uma casa para a prostituição e favorecer o mesmo crime, cuja pena prevista no Código Civil prevê a reclusão de 2 a 5 anos.” O delegado afirmou que a Polícia Civil irá continuar combatendo a prostituição em Arapongas, seja envolvendo menores ou maiores de idade, atendendo os pedidos da comunidade.

Na semana passada a Polícia prendeu o dono da Boate Cabaré, também localizada na Avenida Maracanã, saída para Apucarana, que foi autuado nos artigos 228 e 229 do Código Penal, prevendo de 2 a 5 anos de reclusão. O delegado já havia alertado aos outros estabelecimentos “do gênero” que a policia estaria atuando intensivamente contra os estabelecimentos que estejam praticando o favorecimento à prostituição na cidade.

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