Polícia fecha laboratório de mídia pirata em Paranavaí

Policiais do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) de Maringá, fecharam, no início da tarde de sexta-feira (19), um laboratório de reprodução de CDs e DVDs piratas em Paranavaí. A ação se deu durante cumprimento de três mandados de busca e apreensão em Maringá, Paranavaí e Sarandi, numa operação de combate à pirataria.

Segundo o delegado do Nurce, Fernando Ernandes Martins, a polícia chegou até o local por meio de investigações sobre a rede de distribuição de CDs e DVDs piratas no centro de Maringá. Após um período de investigações, que durou mais de um mês, os policiais descobriram a central de reprodução de mídias, em uma casa em Paranavaí.

Mais de 7 mil CDs e DVDs piratas foram apreendidos, além de um computador, duas torres de reprodução com capacidade para 22 DVDs por minuto, scanner, duas impressoras jato de tintas e muito material para falsificação.

Os policiais do Nurce também cumpriram mandado de busca e preensão no Hotel Paulistano, Centro de Maringá, onde encontraram várias sacolas com centenas de DVDs piratas que estavam ali para serem distribuídas aos vendedores ambulantes. No local, duas pessoas foram presas e autuadas em flagrante por crime de violação de direitos autorais. Vagner Prado Feitosa, 33 anos, foi preso pela quarta vez pelo mesmo motivo. A polícia suspeita de que ele seria o dono do laboratório em Paranavaí. O braço direito de Feitosa, Iglaecio Julião da Silva, 24, responsável pela distribuição do material em Maringá, também foi preso no local.

Na mesma operação, em Sarandi, o Nurce deteve Aldeci Melo da Silva, 36, que armazenava em sua residência relógios, cintos, carteiras e óculos de marcas famosas falsificadas, que seriam vendidas em Maringá e região. O suspeito afirmou que as mercadorias eram trazidas de São Paulo, da região da Rua 25 de Março, Centro da capital paulista.

Este é o terceiro laboratório fechado pelo Nurce nos últimos meses. Mais de 30 mil CDs e DVDs foram apreendidos em Maringá e região. Cerca de 50 pessoas foram presas em flagrante somente em 2010, a maioria deles reincidentes na pratica do crime de violação de direitos autorais.

As operações do Nurce contam com o apoio da Associação Antipirataria Cinema e Música (APCM), que oferece suporte técnico e logístico aos policiais.

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