O Centro de Operações Especiais (Cope) realizou a maior apreensão de materiais furtados de telefonia celular e internet do Paraná na manhã desta quarta-feira (27), de acordo com a Polícia Civil. Ao todo, dois barracões com os objetos – como placas e antenas – foram lacrados pela polícia e dois homens foram presos. A ação faz parte de uma investigação iniciada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
De acordo com o delegado Rodrigo Brown, a operação teve como foco os receptadores das peças. “Se não tiver essa gente que compra, que adquire esse material e revende para os terceiros, não há interesse do furto deste equipamento” disse o Rodrigo Brown. Os objetos foram furtados de dentro das torres das operadoras de telefonia e internet.
Ainda segundo o delegado, os equipamentos eram vendidos para estações piratas. “Sendo vendido clandestinamente abaixo do preço de mercado, acaba caindo sempre em mãos erradas. Pode fornecer provedores piratas, pode funcionar de centrais telefônicas para organizações criminosas, tem inúmeros fins ilícitos em que pode ser utilizada essa tecnologia”, complementou.
A polícia também destacou o transtorno que o furto destes equipamentos causa à população. “Nós tivemos um sensível aumento desse crime no final do ano passado, tivemos situações aí de que até 30 cidades ficaram 24, 48 horas sem sinal de telefonia, sem sinal de internet, por causa do furto de uma torre de telefone celular”, disse o delegado Rodrigo Brown.
Os suspeitos que foram presos na operação vão responder por crime de receptação qualificada e se condenados, poderão pegar oito anos de prisão.
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