A Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) e o Instituto de Criminalística (IC) realizaram, na noite de terça-feira passada (05), a reconstituição da morte do artista plástico Alessandro Rüppel Silveira, 44 anos, o Magoo. Ele andava de bicicleta na Rua Brasilino Moura, no Ahú, quando colidiu contra um caminhão na noite de 18 de abril, um sábado, na altura de uma lombada eletrônica com limite de velocidade de 40 quilômetros por hora.
Segundo Ivan Duarte, superintendente da Dedetran, a polícia trabalha por enquanto com a suposição de que Alessandro descia a rua em alta velocidade, se apavorou ao ver o caminhão e freiou brusco. “O único ferimento que ele tem é na parte de trás da cabeça, como se tivesse freiado repentinamente, a bicicleta capotou para frente e ele bateu com a cabeça no asfalto. Ele também tinha marca de garras nas costas, como se fosse do pedal, na hora em que caiu”, analisou Ivan. No entanto, frisou o policial, esta é apenas uma suposição e apenas o laudo do IC, com cálculos diversos de velocidade, distância, entre outros detalhes, vai apontar a versão mais próxima da realidade. Este laudo, tanto quanto o de necropsia, do Instituto Médico-Legal, devem sair em até 30 dias. “Mas temos insistido junto aos institutos para agilizar”, afirmou Ivan.
O motorista do caminhão se apresentou na delegacia. Ele declarou que nem percebeu ter se envolvido num acidente e por isto continuou normalmente. Como estava pegando a estrada a trabalho, disse que já estava em Santa Catarina quando recebeu um telefonema do seu chefe, informando o ocorrido. O motorista foi indiciado pelo homicídio culposo e está respondendo em liberdade.