A última corrida do taxista Lauro de Oliveira Cesário, 63 anos, em Campo Largo, foi na noite de terça-feira. Colegas de trabalho viram quando um passageiro entrou assustado no táxi, pouco antes das 22h, e receberam a notícia menos de uma hora depois de que Lauro foi encontrado morto no porta-malas do veículo, completamente carbonizado.

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O passageiro era um rapaz bem vestido, de aproximadamente 20 anos, com comportamento estranho. Ele ficou bastante tempo perto do ponto de táxi ao lado do terminal de ônibus, região central da cidade, caminhando de um lado para o outro, sempre mexendo no celular, até que os táxis da frente saíram com passageiros e chegou a vez de Lauro. ‘Para justificar porque estava ali, ele disse para os taxistas que estava esperando a mãe confirmar se iria buscá-lo ou não‘, conta Juscelino Bayer, superintendente da Delegacia de Campo Largo.

Pouco tempo depois que o rapaz entrou no táxi de Lauro, o Polo ARC-1838, moradores da Rua Antônio Gitkoski, bairro Botiatuva, viram uma Saveiro sair em alta velocidade e ouviram uma explosão. Quando se aproximaram, viram o táxi pegando fogo. O veículo foi completamente queimado.

Durante o combate ao incêndio, bombeiros encontraram o corpo no porta malas. Lauro estava com as mãos para trás, como se estivessem amarradas por uma corda. O corpo foi reconhecido no Instituto Médico Legal através da arcada dentária. Lauro era um homem sem inimigos, trabalhador segundo a família. A equipe de Juscelino já tem uma linha de investigação que ainda não pode ser divulgada, mas ainda não descarta a possibilidade de um latrocínio.

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