A Polícia Civil de Foz do Iguaçu apreendeu, nesta sexta-feira (21), cerca de cinco toneladas de maconha escondidas sob uma carga de trigo, em um caminhão que vinha do Paraguai e foi abordado na entrada da cidade. De acordo com a polícia um segundo caminhão com a mesma placa e características do primeiro que estava carregado de trigo e tentava dar cobertura também foi apreendido. Os condutores dos caminhões foram presos em flagrante. Essa foi à maior apreensão do ano feita pela Polícia Civil no Paraná.
De acordo com o delegado-chefe da 6.ª Subdivisão de Foz do Iguaçu, Márcio Vinícius Amaro, na noite desta sexta-feira (21), a polícia recebeu uma denúncia anônima, informando que um grande carregamento de drogas estaria vindo do Paraguai e passaria pela cidade. Baseados na denúncia e em investigações que já estávamos fazendo, montamos uma operação para interceptar o caminhão. Ao avistá-lo na BR 277, realizamos a abordagem e encontramos a droga escondida embaixo da carga de trigo, contou o delegado. Segundo Amaro, ao interrogar o motorista ele contou que um segundo caminhão estaria dando cobertura. Este segundo caminhão serviria para esquentar a documentação. Como ele tinha a mesma placa, mesma cor, enfim, era idêntico ao primeiro, ele passaria pela fiscalização com a carga de trigo normalmente e depois entregaria a documentação regular para o caminhão que estava carregado com a droga, assim ele conseguiria chegar tranquilamente até São Paulo, explicou.
Durante o depoimento à polícia, os dois motoristas informaram que cada um ganhariam R$ 5 mil pelo transporte da droga. A maconha estaria sendo trazida do Paraguai e seria levada para São Paulo. Indagado pela polícia sobre quem havia contrato o serviço, o motorista da carreta informou que teria sido um vizinho. O acusado ainda não foi localizado pela polícia que realiza buscas na região.
Os motoristas vão responder por tráfico de drogas e associação ao tráfico e podem ser condenados de 3 a 12 anos de prisão em regime fechado. Eles foram encaminhados para Cadeia Pública Laudemir de Neves, onde permanecem presos.
