Polícia de Pinhais desarticula esquema de tráfico

Um grande esquema de comércio de drogas em Pinhais está sendo desarticulado pela polícia local. Na quinta-feira, Michel Henrique de Oliveira Trindade, 18 anos, conhecido por “Neguinho”, foi preso em uma residência na Rua Juscelino Kubitschek, Vila Amélia. Esse local, segundo a polícia, era utilizado para o comércio de entorpecentes.

“Neguinho” já era alvo de investigação da polícia devido a denúncias recebidas anteriormente. Ele foi preso portando seis pedras de crack. Dois menores (15 e 16 anos) que acompanhavam o acusado também foram apreendidos. Na delegacia eles confessaram que são viciados em crack e que trabalhavam como “olheiros” (pessoas que alertam o traficante da chegada da polícia) para “Neguinho” e que pelo serviço recebiam R$ 10,00 diários. O pagamento era feito em drogas

Rede

“Neguinho”, em seu interrogatório, confirmou que vendia drogas na residência e que sua fornecedora seria uma mulher conhecida por Leonice Brandelione Ferreira, chamada de “Nice”. “Essa mulher já é investigada há algum tempo e seu nome foi citado por várias pessoas presas por tráfico”, explicou o delegado Gerson Machado. Como prova disso ele citou a prisão de José Edvan de Oliveira das Mercês, ocorrida no último dia 13 de fevereiro. Ele foi pego em flagrante por posse de 21 pedras de crack que estava vendendo na Vila Amélia. A droga estava escondida em um chuveiro na residência. José também afirmou que “Nice” era sua fornecedora, juntamente com o amásio dela, Idiniz Antunes, e que fora ele quem alugou a casa na região para ser ponto de tráfico de drogas. “Vamos solicitar a prisão de “Nice?? e Idiniz à Justiça pois acreditamos que eles são os maiores distribuidores de crack em Pinhais”, relatou o delegado.

Machado afirmou que é de suma importância que a Justiça aceite o pedido de prisão para o casal pois é ele que recruta jovens para que o crack seja distribuído, principalmente na Vila Amélia.

Segundo a polícia, “Neguinho” disse que passou a traficar na região após a prisão de José e que “Nice” passava todos os dias para deixar crack e fazer acertos referentes à venda. O comércio de drogas era rentável na região, pois por dia eram vendidos, em média, R$ 240,00. Cada pedra normalmente é vendida entre R$ 5,00 e R$ 10,00.

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