A polícia investiga a atuação de vigaristas que aplicam o golpe do remédio importado em pacientes de hospitais de Curitiba. Desde agosto, a Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (DEDC) recebeu 12 denúncias, quatro delas no mês passado.
De acordo com o delegado Marcelo Lemos de Oliveira, os golpistas ligam para hospitais, se passando por médicos, e pedem para transferir a ligação para o quarto dos pacientes. “Eles oferecem medicamentos vindos do exterior e pedem para que a pessoa faça o depósito do dinheiro em determinada conta”, explica o delegado.
Quadrilhas
A investigação teve início em agosto, quando as vítimas relataram que os golpistas cobravam de R$ 3 mil a R$ 4 mil pelos remédios. Em dezembro, os vigaristas pediram cerca de R$ 1,5 mil, por isso a polícia investiga se existem duas quadrilhas diferentes aplicando o mesmo golpe.
Segundo o delegado, a maioria das vítimas pagou a quantia e descobriu o golpe ao conversar com seu médico. Há registro do golpe foi aplicado nos hospitais Pequeno Príncipe, Nossa Senhora das Graças, Erasto Gaertner, Marcelino Champagnat e Costantini.