PC 27

Polícia Civil realiza “arrastão” contra o crime no Estado

Porém, aproveitam para defender a aprovação da PEC, que restringe a investigação às polícias Civil e Federal. “Usando as palavras do nosso delegado-geral, Marcus Michelotto, querer que o Ministério Público investigue é tratar doença com remédio errado. O MP possui controle externo da atividade policial podendo requisitar provas e participar de toda investigação, mas ela tem que ser dirigida por um delegado de carreira que tem preparo técnico para isso”, declara a delegada Valéria Padovani, do Grupo Auxiliar Financeiro da Polícia Civil.

Críticas

Chamada de PC-27, a operação foi realizada em 26 estados e no Distrito Federal, no momento em que o Conselho Nacional do Ministério Público tem feito críticas abertas à proposta, tratada como PEC da Impunidade pelos promotores. “Não deixar o MP proceder investigação pode chegar a um ponto que vai impedir uma ação contra crimes graves e até denúncias desses crimes”, diz Mário Bonsaglia, integrante do Conselho Nacional do MP. Uma das justificativas para a campanha contrária à emenda é falta de estrutura da polícia.

Mandados e flagrantes

No Paraná, foram cumpridos 198 mandados de prisões na Operação PC-27 e 205 prisões em flagrantes. Em Curitiba e região metropolitana foram cumpridos 61 mandados de prisão, a maioria por tráfico e violência doméstica.

Em Foz do Iguaçu, os policiais prenderam Robson Jesus Jordão, 36 anos, que furtou dois quadros de R$ 100 milhões do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Em Araucária, um pedreiro, de 41 anos, foi detido, dois anos depois de sua filha, então com 12 anos, tê-lo acusado de estupro. A menina tentou tirar a queixa, mas não foi aceito. O detido alegou que brigou com a filha porque ela conversava com pessoas estranhas pela internet.

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