A Polícia Civil do Paraná emitiu nota de esclarecimento sobre Paulo Roberto Padilha, preso em uma operação do Gaeco. Junto com ele, um sargento da Polícia Militar e um Guarda Municipal de Curitiba também foram presos.
A nota da Polícia Civil esclarece que Padilha já não tem mais nenhuma ligação com a instituição. Segue a nota na íntegra:
O Departamento da Polícia Civil vem por meio desta informar que o senhor Paulo Roberto Padilha, preso pelo crime de extorsão, na noite da última quinta-feira (14), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná não tem qualquer vínculo com a instituição. Padilha deve ser tratado em matérias jornalísticas como delegado aposentado, ex-delegado ou simplesmente advogado, ou seja, sem vínculo algum com a Polícia Civil.
Ressalta-se ainda que como o referido senhor não possui nenhum vínculo com a instituição, não passará por julgamento por qualquer órgão interno da Polícia Civil, sendo tratado e julgado como cidadão comum. Inclusive, quando preso, Padilha estava atuando como advogado, função que ocupava há quatro anos, desde que se desligou da Polícia Civil.
Causa espécie ao Departamento da Polícia Civil saber que ao anunciar as prisões, o Gaeco referiu-se ao suspeito como delegado e não como advogado, fato que, acredita o Departamento da Polícia Civil, tentou vincular a instituição com alguém que responde por delito criminal.