A mulher encontrada morta por agressão, com várias marcas de queimadura de cigarro pelo corpo e com a boca cheia de grama, em um matagal no Caximba, na quarta-feira retrasada, é a garota de programa Andriele Izaias Correia, 29 anos. Segundo a polícia, ela trabalhava em uma boate em Araucária e desapareceu um dia antes de seu cadáver ser encontrado por pescadores. A polícia já ouviu alguns familiares e colegas de trabalho de Andriele.

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“Nos próximos dias vamos intimar as garotas de programa que trabalhavam com ela, para que sejam ouvidas formalmente na delegacia. Estamos tentando descobrir também quem foi o último cliente dela”, explicou o delegado Cristiano Quintas, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Para o delegado, ainda é difícil apontar o motivo do crime. “Alguns pontos da história não estão batendo. Por isso precisamos investigar mais e descobrir que intenções tiveram ao matá-la”, completou Quintas.

Brutalidade

O corpo de Andriele foi liberado no Instituto Médico-Legal (IML), pela irmã dela, dois dias depois de ser encontrado no matagal. De acordo com a perícia, ela provavelmente foi assassinada na noite anterior. Em volta do corpo havia marcas que levaram a crer que o crime brutal aconteceu ali mesmo.

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A barriga, peito, pescoço e rosto da vítima exibiam dezenas de queimaduras feitas com cigarro e alguns riscos mais longos, o que fez os peritos acreditar que os assassinos usaram metal quente para torturar Andriele. Na cabeça foi encontrado um grande hematoma e no pescoço havia sinais de estrangulamento, porém, ela não tinha marcas de abuso sexual. A grama que preenchia a boca dela, segundo a polícia, foi algum tipo de “mensagem”, mas o significado, assim como o motivo do crime, continua misterioso.

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