Uma equipe da Divisão de Crimes Contra a Vida, da Polícia Civil, foi deslocada de Belo Horizonte para ajudar a esclarecer o assassinato do ex-prefeito de Mariana (MG), João Ramos Filho (PDT). A polícia informou que investigará todas as hipóteses para o crime, inclusive se ele foi cometido por motivação política. O ex-prefeito tinha cerca de R$ 1,6 mil no bolso, que não foram levados. Os criminosos teriam roubado a bolsa da funcionária. Ramos, de 78 anos, governou a cidade por três vezes a última há 12 anos. Ele era pré-candidato oposicionista na próxima eleição municipal.
Ramos foi assassinado na manhã desta quinta-feira (15) na BR-262, a quatro quilômetros da cidade histórica. Ele havia acabado de sair de um posto de combustível de sua família. Segundo a polícia, dois homens em uma motocicleta se aproximaram do carro da vítima, quebraram o vidro do motorista e efetuaram cinco disparos. Dois tiros acertaram o peito do ex-prefeito, que morreu no local. Uma funcionária do posto estava no carro, mas não foi ferida. Os suspeitos fugiram e, até o final da tarde, não haviam sido identificados.
