Polícia apreende 11 quilos de crack em Campo Largo

Três pessoas foram presas e 11 quilos de crack foram apreendidos, durante uma operação comandada pela Divisão de Narcóticos (Denarc) de Curitiba, com o apoio do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), do Núcleo de Repreensão a Crimes Econômicos (Nurce), da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), do Comando e Operações Especiais (COE) e da Companhia da Choque.

Além da droga e das prisões de Cristiane Vieira dos Santos, 20 anos; Claudemir Freitas dos Santos, 19, e Paulo César Freitas, 20, foram apreendidas uma balança de precisão, quatro radioscomunicadores, um automóvel e duas pistolas, uma com a numeração raspada e outra de brinquedo.

Aliocha Maurício
Crack vinha dentro do tanque de combustível.

Ao todo, 96 policiais cumpriram 24 mandados de busca no bairro Pilarzinho e no município de Almirante Tamandaré. A policia recebeu a informação de que um grande carregamento da droga estaria chegando em Curitiba e deflagrou a operação.

Os 11 “tijolos” embalados dentro de bexigas coloridas estavam escondidos no tanque de combustível de um Celta, que saiu de Foz do Iguaçu por volta das 5 horas de segunda-feira.

O carro era dirigido por Cristiane, acompanhada de Claudemir, e foi interceptado em um posto de combustível em Campo Largo por policiais que estavam aguardando a chegada do veículo.

Lucro fácil

Aliocha Maurício
Osvaldo: quadrilheiro foragido.

Segundo o delegado Renato Figueiroa, cada pedra vendida em média a R$ 10, pesa 0,10 gramas. Para cada quilo, pode-se chegar a 10 mil pedras, que equivale a R$100 mil. “O quilo da droga em Foz do Iguaçu custa em média R$ 4 mil. Em Curitiba, esse valor pode triplicar”, completou.

Cristiane e Claudemir vão responder por tráfico e associação ao tráfico de drogas e Paulo por porte ilegal de armas. Eles foram autuados e encaminhados para o Centro de Triagem de Piraquara.

“As investigações ainda continuam para identificar quem fornecia a droga e apurar os demais integrantes da quadrilha”, completou o delgado. Segundo ele, Osvaldo Martins Neves, 41, já foi identificado pela polícia como um dos traficantes que revenderia o crack na capital, e está sendo procurado. “Ele é foragido da Colônia Penal Agrícola desde janeiro de 2007 e também é procurado pelo homicídio de Lucas Ângelo Menoli, em fevereiro deste ano, devido a acerto de tráfico de drogas”, completou

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