Violência

Polícia ainda não tem suspeitos para a morte de garoto

A morte do estudante Gabriel Henrique Vieira, 13 anos, assassinado na manhã de anteontem no Umbará, ainda é um mistério para a polícia. O padrasto foi ouvido na Delegacia de Homicídios (DH) e liberado em seguida. Na noite de quarta-feira dois jovens, presos com drogas, foram apontados como suspeitos, mas logo a desconfiança foi descartada.

Segundo o delegado Rubens Recalcatti, titular da DH, os policiais foram até o local de trabalho do padrasto e confirmaram que estava lá desde as 7h40. “O tempo entre o horário que o crime aconteceu e o deslocamento dele para chegar no trabalho não são compatíveis. Sua participação no crime está praticamente descartada”, disse Recalcatti.

Bar

Na noite de quarta-feira, policiais militares receberam denúncias anônimas indicando que dois irmãos, que estavam em um bar na Rua Isaac Ferreira da Cruz, Pinheirinho, seriam os autores do crime. Com eles foram apreendidas 22 pedras de crack e um celular com cenas de pedofilia. “Não achamos nada que pudesse relacioná-los ao crime. A quantidade de droga era insuficiente para indiciamento por tráfico, portanto foram liberados”, explicou o delegado.

Recalcatti disse que Gabriel era um menino bonito e tinha bom relacionamento com as meninas. “Isso pode ter despertado o ciúme de algum colega. Mas por enquanto tudo isso é suposição”. Gabriel foi encontrado agonizando, ferido com oito facadas em um terreno da Rua Nicola Pellanda, Umbará.