Os dois policiais envolvidos no acidente que matou três pessoas carbonizadas na madrugada de sábado (20) receberam alta do Hospital Evangélico, mas ainda não foram ouvidos pela Corregedoria da Polícia Militar. O inquérito interno tem 60 dias para ser entregue à Vara da Auditoria da Justiça Militar.
As três vítimas foram oficialmente identificadas no IML como Juliano Duarte da Costa, 34 anos, Deiva Ramos da Silva, 35, e Marina Reche Mendes dos Santos, 35. Segundo familiares, Juliano, que conduzia o veículo, era instrutor de auto-escola.As investigações foram repassadas ao 6.º Distrito Policial (Cajuru).
Opiniões
Para o advogado Marcelo Araújo, presidente da comissão de trânsito da OAB-PR, as investigações, tanto da corregedoria da PM quando da Polícia Civil, deverão apurar se houve excesso na conduta dos policiais. “O Código de Trânsito prevê que veículos oficiais em situações de emergência podem infringir regras de trânsito, entretanto, sem exageros”, pontuou Marcelo.
De acordo com Marcelo, se os dois policiais estavam com sirene e sinais luminosos (giroflex) acionados e perseguiam suspeitos, poderiam estar em alta velocidade. “O código também prevê que, se alguém obstruir o caminho de um veículo oficial em situação de emergência cabe multa”.
Fogo
Por volta das 3h30 da madrugada, o Celta das vítima fazia a conversão sinalizada na Rua Alcides Vieira Arcoverde, no cruzamento com a Avenida Comendador Franco (das Torres), quando foi atingidos pela viatura. Após a batida, o Celta explodiu, matando os três ocupantes.
