Allan Costa Pinto/Arquivo
Protesto denunciou falta de policiamento na região.

Depois de protestos dos moradores do Campo de Santana, que dizem que a região possui apenas uma viatura, com dois policiais, para patrulhar o bairro e o vizinho Caximba, a Polícia Militar contestou os manifestantes. Em nota divulgada em seu site oficial, a PM diz possuir no bairro Tatuquara o Projeto Povo (Policiamento Ostensivo Volante) e a PEC (Patrulha Escolar Comunitária), não informando quantos veículos e policiais atuam nesses serviços. Também afirma que é realizado, no Tatuquara, policiamento preventivo pela Rotam (Rondas Ostensivas Tático Motorizadas) e Rone (Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais).

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A PM garante que desenvolve, no bairro, a Operação Permanente Ônibus Seguro e que equipes de inteligência atuam no combate ao tráfico de drogas, em ações específicas de policiamento, algumas em conjunto com a Polícia Civil, e fiscalizações de trânsito.

Todas as informações contidas na nota oficial referem-se ao Tatuquara. De acordo com dados da Prefeitura, esse bairro tem 11,23 quilômetros quadrados. O vizinho Campo de Santana, onde se reclama de segurança, tem área de 21,57 quilômetros quadrados

Impacto

No protesto, realizado terça-feira, os moradores do Moradias Rio Bonito pediam a reabertura da Impacto Assessoria. Segundo moradores, depois que a empresa fechou, no último domingo, casas e comércios foram arrombados, ônibus assaltados e até um homem assassinado. Ontem à noite, também, outra pessoa foi baleada. A Impacto foi fechada depois que seu proprietário, Alisson Daniel Martins, 30 anos, assassinou a tiros Sidnei Costa Rodrigues, 24, e descobriu-se que a empresa era clandestina.

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