Ao reagir a um assalto, o sargento Cláudio Roberto Freitas, do Batalhão de Choque da Polícia Militar, matou um dos ladrões e feriu outro, às 21h50 de sábado, na Rua São João (rápida centro -bairro), na Santa Cândida. Um dos bandidos, identificado como Giovani, foi ferido com um tiro na cabeça. Ele chegou a ser levado ao Hospital Cajuru, mas não resistiu. O outro, João Luís de Oliveira Furtado, 19 anos, foi baleado nas costas. Ele conseguiu escapar, mas ao procurar socorro no Hospital Cajuru, foi reconhecido pelo sargento e preso.
O sargento e a namorada estavam na festa junina no Cindacta, no Bacacheri. Quando o casal saiu do local, no BMW placa BQW-5797, foi abordado por João e Giovani. Armados, os rapazes ordenaram que o casal passasse para o banco traseiro do veículo e seguiram em direção ao bairro Santa Cândida. Giovani pegou a carteira do sargento. Temendo pela própria vida, quando os marginais descobrissem que ele era policial, Cláudio Roberto pegou a arma, que estava no tornozelo e disparou contra a cabeça de Giovani. Vendo o comparsa coberto de sangue, João Luís ficou apavorado e colidiu o veículo contra um poste, no cruzamento da Rua São João com a Rua Guilherme Ilhenfeldt. Em seguida, entrou em luta corporal com o sargento. Como não conseguiu tomar a arma do PM, o rapaz saiu correndo. Para contê-lo o sargento disparou, acertando as costas. Mesmo assim, o jovem conseguiu escapar.
Socorro
Cláudio Roberto acionou seus colegas militares e o Siate, que socorreu Giovani. O sargento, que tinha escoriações devido a luta com o assaltante e do acidente, também foi conduzido ao Hospital Cajuru, junto com a namorada. Para o azar de João Luís, ele procurou o mesmo hospital e antes mesmo de justificar por que havia sido baleado, foi reconhecido pelas vítimas e recebeu voz de prisão. Após ser medicado, João Luís foi conduzido ao Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac), instalado no 3.º Distrito (Mercês), onde foi autuado em flagrante por roubo. Ele contou que conhecia o comparsa pelo nome de Giovani. Até a tarde de ontem, o corpo do assaltante permanecia sem identificação no Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba.
