Há duas semanas, um tenente do 13.º Batalhão da Polícia Militar é investigado por pedofilia. Ele estaria mantendo um site de pornografia infantil e usando os computadores da corporação, durante o horário de serviço, para fazer a “manutenção” do site. O policial, que não terá o nome divulgado por enquanto, já foi afastado do serviço de rua, enquanto corre o inquérito policial-militar (IPM) que o investiga.

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O coronel Ademar Cunha Sobrinho, que chefia o 1.º Comando Regional da Polícia Militar (CMPR), confirmou que a cúpula da corporação teve conhecimento das denúncias há duas semanas. As queixas que chegaram inicialmente ao comando eram sobre o comportamento estranho do tenente, que passava muito tempo no computador e alheio ao serviço. O policial ocupava o cargo de coordenador de Policiamento da Unidade (CPU).

Em seguida, novas denúncias revelaram que ele estaria usando computadores do quartel do 13.º Batalhão, no Novo Mundo, além do computador de uma das companhias do Batalhão, instalada no Sítio Cercado, para abastecer o site de pornografia. Alguns policiais chegaram a ver o tenente abrindo as fotos nos computadores. “Estávamos esperando alguma oportunidade de flagrante. Mas devido à gravidade da denúncia, recolhemos os computadores para perícia”, disse o coronel.

Perícia

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O coronel explicou que a Polícia Federal (PF) foi acionada para ajudar nas investigações e ficou responsável pela perícia dos equipamentos, onde estariam gravadas fotos de crianças e adolescentes nus. “Queremos ter um embasamento bem técnico, para que a denúncia não se enfraqueça mais tarde”, afirmou o comandante do CRPM. A verificação irá apurar exatamente quais foram as atividades do policial.

Apesar de estar ciente do inquérito, o coronel afirmou que não tinha todos os detalhes do caso e não soube confirmar se o tenente já seria reincidente. No entanto, há informações que o policial cometia pedofilia no Batalhão de Guarda, onde estava lotado antes de ser transferido ao 13.º Batalhão. Dependendo das investigações, o IPM poderá resultar na expulsão do policial da corporação. Além das sanções militares, o tenente também deverá ser investigado na esfera cível.

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