Um policial militar e seu irmão mais novo foram assassinados, após grande confusão iniciada no Bar Country Ele e Ela, na Avenida Winston Churchill, perto do terminal do Pinheirinho. Dois irmãos, ainda foragidos, teriam matado o soldado Júlio Cezar da Silva Leme, 26 anos, e Marco Antônio da Silva Leme, 20, à 1h15 de ontem.
A polícia ainda não descobriu os motivos da briga, mas sabe-se que, mesmo antes dos tiros, ela era violenta. Cadeiras foram tiradas do lugar e os envolvidos continuaram trocando agressões do lado de fora do estabelecimento.
O soldado Júlio Cezar, que era policial militar desde 2001, estava lotado na Academia do Guatupê e morava no Portão, teria sacado uma pistola calibre 380 no meio da confusão. A arma, porém, lhe foi tomada e com ela os autores atiraram no PM e em Marco, morador do Capão Raso. Os dois morreram lado a lado, em cima da calçada.
Arma
Os acusados fugiram, deixando a arma na lanchonete. Pouco depois a PM apareceu, encontrou a pistola e deteve o proprietário do bar, de 57 anos, por porte ilegal de arma. “O comerciante disse que estava dormindo na casa de fundos e apenas escutou o barulho. Quando saiu, já havia ocorrido o homicídio”, relatou o superintendente Wilson Fernandes, do 8.º DP (Portão), onde o detido passou a madrugada.
De acordo com as primeiras informações da PM, os autores seriam dois irmãos conhecidos como Eugênio e Ronaldo, que fugiram a pé em direção ao Parque Industrial. A tarefa de descobrir seus nomes completos e paradeiro é da Delegacia de Homicídios.
Homem nu assassinado a pauladas
Completamente nu, um homem foi encontrado morto às 6h de ontem, à beira da Estrada do Tietê, Araucária. A vítima, desconhecida até a tarde de ontem, provavelmente foi levada de carro até aquele ponto, conforme suspeita da polícia.
O corpo foi encontrado por caminhoneiros que transportam areia na região. O homem, pardo e aparentando 35 anos, levou várias golpes na cabeça, produzidos por objeto não identificado – porrete, pé-de-cabra ou similar.
Nenhuma testemunha foi localizada no local do crime. “Pode ter sido um crime passional, pelo fato de a vítima estar nua”, supõe o soldado William, do 17.º Batalhão da PM, que atendeu o caso.