Emerson Antônio da Silva, 25 anos, deverá ser ouvido hoje na Delegacia de Homicídios a respeito do assassinato de sua namorada, a jovem Dayana Cordeiro de Souza, 16 anos (filha do subcomandante do 13.º Batalhão da Polícia Militar) e sobre dois assassinatos que ocorreram no Sítio Cercado, no dia 10 de junho.
Ontem, a reportagem da Tribuna esteve no 3.º Distrito (Mercês), onde Emerson está recolhido, porém ele não quis falar sobre as acusações nem sobre a morte da namorada, da qual teria sido o pivô. "Só falo na presença do meu advogado. Sobre a Dayana não falo, já sofri demais", resumiu. Sobre os assassinatos, que teriam instigado uma gangue rival a matar Dayana como vingança, ele respondeu: "Nunca matei ninguém". Sobre o latrocínio, Emerson não forneceu nenhuma informação: "Não tenho nada o que falar", irritou-se.
O delegado Adonay Armstrong, titular da Delegacia de Homicídios, contou que irá interrogar o rapaz sobre o assassinato de Dayana, que aconteceu no dia 23 de junho e as mortes ocorridas no Sítio Cercado. Ele disse que o inquérito do latrocínio (roubo com morte) do guarda municipal Francisco Tavares, ocorrido no dia 17 de maio passado, está sendo presidido pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Emerson foi preso por policiais do 10.º Distrito (Sítio Cercado) porque estava com mandado de prisão decretado pela morte de Francisco.