Pistas do assassinato de arquiteto mudam investigação

A polícia já ouviu oito testemunhas sobre o assassinato do arquiteto Samuel Hiramitsu Okino, 51 anos, executado com um tiro na nuca, no dia 27 de janeiro. O delegado Rubens Recalcatti, titular da Delegacia de Furtos e Roubos, adiantou que a morte do engenheiro pode não ter ocorrido durante um roubo, como foi comentado, e sim seria um homicídio.

Recalcatti disse que o inquérito está sendo presidido pelo delegado Gil Tesseroli. “Estamos apurando todas as informações possíveis e ouvindo todas as pessoas que se relacionavam com o arquiteto”, contou o policial. Ele relatou que, na época, havia informações de que haviam levado o celular da vítima. “A linha do celular havia sido cortada pela operadora. Quanto à frente do toca-CD, pode ter sido levada por outra pessoa, já que o veículo permaneceu muito tempo no local”, comentou.

Pistas

O delegado explicou que, ao vistoriar a Mercedes-Benz C-280, abandonada em frente a um ferro-velho, na Rua Arnaldo Ferreira Veloso, na Cidade Industrial, notou que havia barro no tapete do banco traseir, no lado do passageiro, indicando que uma pessoa estava sentada atrás da vítima. “O carro foi guiado por uma pessoa de altura mediana. Isto pela posição do banco”, relatou Recalcatti. “Conclui-se que havia duas pessoas e pararam naquele local porque acabou o combustível do veículo”, analisou.

Outro fato que chamou a atenção, segundo o delegado, é que dentro da Mercedes foi encontrada uma cueca e uma camisa amarrada. Na casa do arquiteto, no Jardim Schäffer, também foram encontradas duas cuecas cortadas ao meio. “Não descartamos nenhuma das hipótese, inclusive latrocínio. Mas há grande possibilidade de ter ocorrido outras situações, que motivaram o assassinato”, afirmou o delegado.

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