Pistas de assassinato podem estar em bailão

Uma desavença numa casa noturna pode ter motivado o assassinato da dona-de-casa Eva Aparecida Rodrigues Barbosa, 43 anos, morta a pancadas na madrugada de sábado, no Capão Raso. Parentes da mulher compareceram ontem à Delegacia de Homicídios e contaram que ela costumava freqüentar um bailão próximo ao local do crime.

Mãe de cinco filhos, Eva era separada do marido João Avelino, mas ambos ainda dividiam um terreno na Vila Guaíra. O borracheiro João contou à polícia que a ex-mulher saiu sexta-feira à noite sem dizer aonde ia – mas ela freqüentava assiduamente, um bailão na Avenida Winston Churchill. O homem só soube do crime ontem de manhã, ao ler a reportagem da Tribuna.

Confusão

Como Eva não tinha inimigos, não usava drogas e nunca teve envolvimento com a polícia, surgia a suspeita da confusão na casa noturna. ?É uma hipótese que investigamos?, disse o delegado Armando Braga Neto, da Homicídios.

Naquela noite, houve um briga entre seguranças da casa noturna e um grupo de jovens – um rapaz teve a mão machucada e outro foi baleado na nádega. O delegado não vê relação entre este caso e a morte de Eva, mas acredita que possa colher informações sobre o homicídio com funcionários e donos do bailão.

Eva foi encontrada morta às 3h30 de sábado na Rua Ipiranga, quase esquina com a Avenida Winston Churchill. Ela apresentava vários sinais de agressão pelo corpo, principalmente na cabeça. ?Creio que pelo menos duas pessoas a espancaram?, comentou João, depois de ver o cadáver. A polícia ainda procura testemunhas do crime. 

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