A polícia investiga a morte do pintor Aldo da Silva Stringhi, 36 anos, executado com vários tiros, por volta das 2h desta quarta-feira (21), na Avenida Doutor Victor do Amaral, no centro de Araucária. Ele estava sentado num banco, na calçada, quando foi surpreendido pelos assassinos que estavam num Golf. A polícia acredita que Kalahan James Lhano Simões, 19, esteja por trás do crime. Ele faz parte de uma família envolvida no tráfico de drogas.

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Aldo foi assassinado numa região de bares, onde funciona uma boca de fumo, conforme informou o investigador Mauro Damasceno. Dez cartuchos de pistola foram recolhidos da cena do crime. “O nome dele foi checado e não há registro de antecedente criminal. Até agora nenhum familiar compareceu à delegacia para retirar a guia de necropsia”, informou o policial.

Damasceno também informou que não há câmeras instaladas pela prefeitura perto do local do crime. “A que está um pouco para trás não pega. Existe uma câmera numa farmácia que também não alcança o local”, lamenta.

Traficante

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Kalahan, apontado como suspeito do homicídio, faz parte de uma família envolvida no tráfico. Segundo Damasceno, o irmão dele, Jonathan Lhano Simões, 23, e o tio Aparecido Valdoir Felício Simões, o “Barba”, 49, foram presos no mesmo dia, em julho deste ano. Jonathan foi pego primeiro com duas armas e documento falso no Sítio Cercado. Ele é suspeito de vários homicídios, entre eles o de Pamela Maria Derbli, 15, que foi decapitada em 2009.

Mais tarde, o tio de Jonathan e Kalahan, foi flagrado com 150 quilos de maconha em Céu Azul, Oeste do Paraná. Tio e sobrinho presos, segundo a polícia, são responsáveis por trazer droga de Foz do Iguaçu a Curitiba. “Kalahan está envolvido no crime desde os 14 anos de idade. Há informações que ele também mora em Curitiba e vem para Araucária fazer correria”, informou o investigador.

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