A Promotoria de Inquéritos Policiais (PIP) protocolou, ontem, a denúncia criminal contra o policial militar Edson Prado, sargento lotado no Grupo Águia, pelo assassinato da ex-namorada, Maria Emília Cacciatore Florêncio e pelo desaparecimento da filha dela, Vivian Florêncio, 3 anos. Elas desapareceram no dia 4 de março, e a mulher foi encontrada morta cinco dias depois, em Campina Grane do Sul. Prado está preso desde o dia 12 de março, no Centro de Observação Criminológica e Triagem, em Curitiba. A criança, que seria filha do PM, continua desaparecida.
De acordo com a denúncia feita pela promotora Marla Freitas Blanchet, na noite de 4 de março, o policial, que é casado, pediu que Maria o encontrasse para que os dois acertassem uma pensão alimentícia para a menina. Para não pagar a pensão, ou mesmo com receio de que ela contasse do caso extraconjugal à esposa e a seus colegas de trabalho, Prado teria matado a ex-namorada. Ele teria assassinado Maria com um tiro e, em seguida, enterrado o corpo em uma cova rasa na localidade de Queimados, em Campina Grande do Sul. Para dificultar a identificação da mulher, o PM teria jogado cal em cima do corpo, que ficou desfigurado. Não se sabe ainda se ele matou ou não a garotinha.
O Ministério Público pede a condenação de Prado por homicídio doloso.
