Operação Tacape

PF vai atrás de cacique em reserva indígena no Paraná

A Polícia Federal, na manhã de hoje (23), deflagra a Operação Tacape, que tem como objetivo o cumprimento de quatro Mandados de Busca e Apreensão e duas Mandados de Prisão Preventiva, expedidos pela Justiça Federal em Pato Branco. Participaram dos trabalhos 35 policiais federais e apoio de 15 policiais militares da Rotam.

A operação tem como objetivos principais a prisão do atual Cacique e do Vice-Cacique da Reserva Indígena de Mangueirinha, e a apreensão de armas de fogo e munições.

A ação visa desarmar a liderança indígena local, que estaria praticando diversos crimes contra a comunidade indígena.

Os indígenas foram indiciados nos crimes de bando armado (art. 288 parágrafo único), roubo qualificado (art. 157 §2º, I e II), dano qualificado (art. 163 parágrafo único, I), lesão corporal (art. 129), constrangimento ilegal (art. 146), ameaça (art. 147), seqüestro e cárcere privado (art. 148), violação de domicílio (art. 150) e disposição de coisa alheia como própria (art. 171 §2º, I) – todos previstos no Código Penal – além de posse e porte ilegal de arma de fogo (arts. 12 e 14 da Lei 10.826/2013), e de serem investigados também pelo crime do art. 2º caput e §1º da Lei 8.176/91, juntamente com outros envolvidos.

Resultados

A Polícia Federal divulgou no final desta manhã os resultados obtidos com a Operação Tacape. O vice-cacique da Reserva teve o seu mandado de prisão cumprido. Já o cacique se apresentou espontaneamente na Superintendência da Polícia Federal no Paraná, em Curitiba, e teve o seu mandado de prisão preventiva cumprido, após ser interrogado.

A ação resultou também na apreensão de documentos e telefones celulares. Não houve apreensão de armas de fogo.

Outras duas pessoas prestaram declarações à Polícia Federal em face dos crimes investigados.

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