A Polícia Federal, em parceria com a Receita Federal, cumpriu desde a madrugada desta segunda-feira (15) 45 mandados judiciais em 15 cidades do Paraná – entre elas, Londrina – além de localidades nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Sergipe e Bahia.
A Operação Ferrari buscou desarticular cinco núcleos de organização criminosa acusados de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. No total foram apreendidos R$ 634 mil em dinheiro; R$ 460 mil em cheques; 42 veículos de luxo e dos reboques; 27 caminhões; duas motos importadas de luxo; 37 celulares; 91 relógios e jóias e uma arma de fogo.
Cerca de 300 policiais federais e 28 servidores da Receita Federal participam da operação. Os presos serão levados para a superintendência da PF em Curitiba. Segundo informações enviadas em nota pela Polícia Federal, a organização criminosa mantinha casas em condomínios de luxo em Londrina e utilizava carros importados, além de embarcações de alto valor. O patrimônio da quadrilha foi avaliado pela PF em aproximadamente R$ 40 milhões.
Ainda de acordo com a PF, o nome da operação faz alusão ao estilo de vida luxuoso que os criminosos mantinham. A quadrilha lavava dinheiro de várias empresas, uma delas chama-se Ferrari.
O quarteirão onde fica a sede da PF em Londrina – Rua Tietê, 1.450, Vila Nova – foi bloqueado para receber os veículos apreendidos. Além de Londrina, a operação também ocorre em Cambé, Arapongas, São Jerônimo da Serra e Porecatu, no Paraná.
Em São Paulo, policiais fizeram buscas em Osasco, Hortolândia, Salto, Sumaré, Araçoiaba da Serra e Campinas. Além de Salvador, na Bahia, e Aquidabã, no Sergipe.