PF atrás de mais quadrilheiros

Mais pessoas podem ter prisões preventivas decretadas nos próximos dias, por envolvimento com a quadrilha integrada por policiais civis, desmantelada na quinta-feira. O grupo é acusado de tráfico de drogas, assaltos e extorsões. A informação foi divulgada ontem pela Polícia Federal, que já prendeu 13 pessoas, entre elas quatro investigadores.

Segundo a Polícia Federal, as investigações começaram em outubro, quando ocorreu o assalto contra o Jockey Clube. Na fuga, houve troca de tiros entre policiais militares e marginais. O confronto resultou na morte do PM Júlio César Bales, e de Levi da Cruz e Milton Cezar Alves.

A partir daí, a PF, o serviço reservado do Regimento de Polícia Montada e o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) descobriram que o homem que atirou contra o PM foi Marcelo de Oliveira Paulino, que já tem diversas passagens pela polícia. Alguns dos integrantes chegaram a ter suas prisões decretadas e passaram a ser monitorados. Na tarde de quinta-feira, a polícia descobriu que alguns dos acusados teriam marcado um encontro em um bar na Rua Anne Frank, Boqueirão. Quando chegaram, surpreenderam os quatro policiais em um Gol da Polícia Civil, negociando cocaína com traficantes de Santa Catarina. Todos foram presos.

A PF informou que as investigações não apontaram a participação dos policiais com o assalto ao Jockey. Segundo a PF, trata-se de duas quadrilhas distintas e o elo de ligação entre elas é Edson Melo, que, apesar de não ser policial, trabalhava na delegacia de Almirante Tamandaré, junto com seu filho Everton, que era carcereiro na mesma delegacia.

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