Descobrir os últimos passos de Jahir Pires do Nascimento antes dele ser assassinado é a chave para a polícia desvendar a morte do taxista de 61 anos, encontrado com um tiro nas costas numa estrada vicinal do bairro Roça Grande, em Colombo, na manhã de terça-feira. A delegacia de Colombo já considera outras hipóteses além da mera intenção de roubo.

A maior dificuldade é a ausência de testemunhas que tenham visto quem solicitou a última corrida a Jahir. Ele foi visto pela última vez às 3h de terça, em seu ponto na Avenida João Gualberto, entre os bairros Juvevê e Cabral. Depois disso, um colega de profissão com quem ele conversou foi atender um chamado e deixou Jahir sozinho no ponto.

O Fiat Uno que a vítima dirigia foi encontrado no bairro Santa Teresa, quatro quilômetros distante do local do crime. Faltavam apenas o aparelho de CD e o telefone celular, que não atende desde terça-feira. A mulher de Jahir disse que ele não carregava dinheiro, relógio ou outros bens. Pela marcação do velocímetro, descobriu-se que o taxista não fez nenhuma corrida desde as 19h de segunda-feira, quando começou a jornada de trabalho. “É possível que alguém tenha furtado os objetos após o carro ser abandonado”, disse o delegado Erineu Portes, de Colombo, responsável pela investigação. Ele preferiu não adiantar as outras hipóteses que considera para o crime. “Há várias possibilidades, mas se eu as revelar, as investigações podem ficar prejudicadas”, finalizou.

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