O sargento aposentado da Polícia Militar Gabriel Alves Lages, 37 anos, morreu ao colidir seu Escort placa LWZ-2416, contra uma pilha de madeira na BR-116, próximo ao cruzamento com a Rua João Amadeu Pedro Bom, Tatuquara. Pelas primeiras informações, ele estaria perseguindo um Santana, furtado em Fazenda Rio Grande, quando perdeu o controle do Escort, às 22h30 de terça-feira. Há a informação de que três tiros teriam sido disparados antes do acidente.
Um motoqueiro que presenciou a situação, relatou o que viu para o superintendente Eliel, da Polícia Rodoviária Federal. Segundo seu relato, logo após o sinaleiro em frente à Ceasa abrir, os dois carros passaram por ele em alta velocidade (o Santana na frente) e batendo um contra o outro. Em seguida, o Escort se desgovernou e colidiu com a pilha de madeira, formada por estrados, caixas e carrocerias.
O Santana continuou por mais um quilômetro, aproximadamente, e foi abandonado. Ele pertence a outro sargento da PM, que ao ver o veículo com marcas de colisão na traseira e lateral, afirmou que seu carro estava intacto quando foi furtado.
Arma
O motoqueiro não ouviu os disparos que um taxista do outro lado da rodovia disse ter escutado. Pela perícia nos dois veículos não há marcas de balas, porém Gabriel trazia amarrado ao cinto um coldre de pistola. A arma foi procurada no local do acidente por policiais militares, mas não foi localizada. De acordo com levantamento preliminar do perito Coutinho, da Polícia Científica, a vítima morreu devido ao acidente e não havia sinais de tiros no corpo.
Gabriel morava no Boqueirão e trabalhava como vigia do depósito de uma rede de supermercado, perto de onde morreu. Em princípio, o caso foi registrado como acidente de trânsito, com investigação a cargo da Polícia Rodoviária Federal.