Perseguição e confronto resultam em 4 prisões

Policiais militares e um grupo acusado de roubar dois estabelecimentos comerciais protagonizaram cenas de perseguição no final de tarde de quinta-feira, em Colombo. Houve capotamento, confronto armado, feridos e prisão de quatro suspeitos de integrar uma perigosa quadrilha.

Cinco revólveres foram apreendidos em poder de Menegildo Oliveira Teles, 30 anos; Fernando Morini, 22; Bryan Silva Bressan, 22, e Edmílson Araújo Barros, 34. Segundo o superintendente da delegacia do Alto Maracanã, Job de Freitas, os quatro foram reconhecidos por cerca de 20 funcionários e clientes de uma casa lotérica e de uma farmácia, situadas na Rua Emílio Johnson, em Almirante Tamandaré, assaltadas por volta das 16h30 de quinta-feira. Do primeiro estabelecimento, os ladrões levaram R$ 5 mil, e do segundo, R$ 100,00 e o Fiat Palio HAB-5713, tomado de um cliente.

O Palio foi abandonado na Rodovia dos Minérios, onde os assaltantes embarcaram em outro carro do mesmo modelo, placa CGE-9603, pertencente a um parente de um deles. Avisados pelo rádio, policiais da Rone encontraram pouco depois o segundo Palio rodando pela Estrada da Ribeira, no Alto Maracanã, em Colombo.

Tiroteio

Durante a perseguição houve troca de tiros entre policiais e acusados. Na Rua Portugal, no mesmo bairro, o Palio capotou e os ocupantes foram rendidos. Baleados no confronto, Edson e Menegildo foram levados pela PM ao Hospital Cajuru e em seguida à Delegacia do Alto Maracanã, mesmo destino dos outros suspeitos.

Ontem de manhã, Fernando foi reconhecido por vítimas do assalto à agência do Unibanco na Avenida República Argentina, em Curitiba, no dia 7 de julho. “Estavam em três e Fernando era um deles. O Cope está atrás dos outros dois”, disse Job de Freitas. Menegildo, por sua vez, cumpriu pena por homicídio e estava em liberdade condicional. “Ele causava problemas e comandava rebeliões na cadeia”, falou o policial.

O superintendente disse que ainda averigua os antecedentes criminais dos outros acusados. “É possível que tenham cometido outros crimes na região. Estamos investigando”, disse Job.

Medo

O proprietário da farmácia, Aroldo Tucumantel, disse que os assaltos são freqüentes em seu estabelecimento. Ele afirma que Almirante Tamandaré está tomada pelo medo e que já teve ofertas de emprego recusadas devido à violência. Os donos da lotérica assaltada estariam pensando em fechar as portas, devido aos constantes prejuízos causados pelos ladrões.

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