A perita Jussara Joeckel afirmou na época que soube da tortura dos quatro suspeitos quando os procurou no Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), para onde Adriano Batista, 23 anos, Sérgio Amorin da Silva Filho, 22 anos, Paulo Henrique Camargo Cunha, 25 anos, e Ezequiel Batista, 22 anos, irmão de Adriano, tinham sido levados por segurança.

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Jussara afirmou, no ano passado, que precisava conversar com os presos para saber em que local os quatro teriam mantido a garota escondida da data do desaparecimento até o assassinato. “Nem desconfiava de tortura. O delegado Amarildo Antunes me acompanhou nessa visita. Me apresentei aos quatro e fui direto ao assunto. Quando disse que tinha examinado o local e o corpo e que já sabia de tudo, um deles levantou a cabeça, sorriu, olhou para os outros, me interrompeu e disse “ela sabe que não foi nóis (sic)”. Nessa hora eu gelei. Não esperava ouvir isto”, disse a perita na época.

Denúncia

Jussara denunciou a tortura e 16 policiais civis, um policial militar, dois presos de confiança e dois guardas municipais são réus pela suspeita de tortura, que pode ter sentença ainda este ano. Se a Justiça concluir que os policiais torturaram os suspeitos, Jussara acredita que nunca haverá resposta sobre quem matou a estudante. Para ela, o inquérito apontará os quatro funcionários do parque como suspeitos, o Ministério Público aceitará denúncia contra eles, mas os quatro serão absolvidos por falta de provas.

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Os advogados dos acusados de tortura, Cláudio Dalledone, Marluz Dalledone e André Romero, compartilham as mesmas certezas que a irmã de Tayná e seu advogado, Gustavo Janizewski, que foram os quatro funcionários do parque que cometeram o homicídio e que houve estupro.